Tudo sobre Petrópolis Estado do Rio de Janeiro
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Informações Gerais sobre a cidade de Petrópolis
Coordenadas geográficas
O município de Petrópolis fica localizado na latitude -22.52 e longitude -43.1926 e faz parte do estado do Rio de Janeiro.
Tamanho do Território de Petrópolis
Com um total de 791,144 km², Petrópolis de extensão territorial.
População de Petrópolis
De acordo com dados do IBGE, Petrópolis possui aproximadamente 305.687 habitantes.
Gentilício
As pessoas que nascem em Petrópolis são chamados de petropolitano.
Administração municipal
Prefeito atual:BERNARDO CHIM ROSSI do PMDB.
História de Petrópolis - Rio de Janeiro
Petrópolis faz parte do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Ocupa uma área de 774,606km², contando com uma população de 296 044 habitantes (2010), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O clima ameno, as construções históricas e a abundante vegetação são grandes atrativos turísticos. Além disso, a cidade possui um movimentado comércio e serviços, além de produção agropecuária (com destaque para a fruticultura) e industrial. Fundada por iniciativa de dom Pedro II (sendo seu nome uma homenagem ao imperador: "Petrópolis", que significa "Cidade de Pedro"), é constantemente chamada de "Cidade Imperial". Petrópolis é a sede do Laboratório Nacional de Computação Científica, uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
"Petrópolis" é formado pela junção do termo latino Petrus (Pedro) e do termo grego pólis (cidade), significando, portanto, "cidade de Pedro". É uma referência ao imperador brasileiro dom Pedro II, o fundador da cidade.
Ao começo da exploração, pelos portugueses, do que viria a ser o atual estado do Rio de Janeiro, nos séculos XVI e XVII, algumas missões foram enviadas na direção das montanhas da Serra da Estrela. Naquele lugar, encontraram poucos índios coroados dispersos. O único recurso mineral apurado por ali foram algumas pedras de coloração esbranquiçada e consideradas sem valor.
História da cidade de Petrópolis
A mais antiga concessão de terras de que temos conhecimento na zona de Petrópolis - escreve Frei Estanislau Shaette - "é a da Carta Régia de 22 de agosto de 1686, doando a Francisco de Matos Filgueira e a João Matos de Souza sesmaria na subida da serra Estrela. A 12 de setembro do mesmo ano também ali se tornam sesmeiros o capitão João da Silveira Garcês e Gonçalo Fernandes Pires, no sertão de Inhomirim da Serra-acima".
Os lusitanos, vencido o temor que a Serra do Mar lhes infundia, procuraram os "caminhos da terra" para Minas, então alcançado pelo itinerário marítimo até Parati. Do caminho que seguia mais ou menos a Estrada de Ferro Central do Brasil, passou-se ao caminho através de Couto e Sacra Família, para terminar pelo "atalho do caminho novo", aberto pelo sargento-mor Bernardo Soares Proença, "então sesmeiro da atual zona urbana de Petrópolis", por Carta de Sesmaria de 1721, no fim do primeiro quartel do século XVIII ( este caminho teria sido desbravado pelo bandeirante Garcia Rodrigues Paes Leme, filho do "Caçador de Esmeraldas").
Em seguimento à sesmaria de Bernardo Soares Proença ficava a de Luiz Peixoto da Silva e, na extremidade ocidental, abrangendo a região situada entre as mesmas e a de Marcos da Costa, a de Domingos Ribeiro Távora. Assim, por doações régias, de "léguas em quadra" de terras devolutas que passaram à propriedade particular, nasceram as Fazendas, em virtude de sucessões hereditárias ou vendas a terceiros. Da sesmaria de Bernardo Soares Proença surgiram as Fazendas do Córrego Seco e do Itamarati; da de Luiz Peixoto da Silva, a do Rio da Cidade, a de Domingos Rodrigues Távora, as de Quitandinha, Velasco e Morro Queimado.
O Imperador D. Pedro I, que nas viagens para Minas, pousava na Fazenda de Correias, originária de sesmaria concedida em 1760 a Manoel Antunes Goulão, procurou adquiri-la; não querendo vendê-la, a proprietária irmã e herdeira do célebre Padre Corrêa, teria indicado a do Córrego Seco, que, por escritura pública de 6 de fevereiro de 1830, passou ao patrimônio particular do Imperador (no mês seguinte, acrescida de gleba no Alto da Serra, com 50 braças de testada, por meia légua de fundo). Com a abdicação em 1831, essas propriedades ficaram arrendadas até 1842.
Júlio Frederico Köeler, responsável pela construção de novos trechos e pontes da Estrada da Serra da Estrela, aproveitou na execução dessas obras o trabalho de colonos alemães, acidentalmente chegados ao Brasil pelo navio "Justine" e que estavam alojados na Fazenda do Córrego Seco. O êxito dessa comunidade alemã estimulou a colonização estrangeira. Tanto que a Lei provincial n° 56, de 10 de maio de 1840, concedeu um crédito quinquenal em parcelas 60.000$000, tendo o governo assinado contrato com a Casa Charles Delrue, de Dunquerque, para a introdução de 600 casais de colonos.
Por Decreto de 16 de março de 1843, foi celebrado ajuste para o levantamento de uma povoação e a construção do palácio, elaborando-se um plano para arrendamento e colonização das terras. No mesmo ano, João Caldas Viana, exercendo a presidência da Província do Rio de Janeiro, mandou colocar na antiga fazenda do Córrego Seco dois cruzeiros de madeira com as inscrições: "Cruz de São Pedro de Alcântara de Petrópolis" e "Cruz da Capela dos Finados de Petrópolis", para indicar o local da futura Cidade, cujo nome, homenagem de Paulo Barbosa da Silva ao Imperador, passou a ser logo usado.
A chegada de colonos alemães, em 1845, deu lugar a que o governo pensasse transformar as terras em colônia agrícola, para isto adquirindo as fazendas do Velasco e do Itamarati e aceitando a doação da Fazenda da Quitandinha; o intento não foi consumado, o que não impediu, entretanto, o desenvolvimento da aglomeração recém constituída. Em 1846, a povoação passava de simples curato à freguesia do território da Vila da Estrela. Em 1883 chega a Petrópolis o primeiro trem da Estrada de Ferro Príncipe do Grão-Pará, conduzindo o Imperador Dom Pedro II e a família imperial.
O progresso da região - que teve ligeira estabilização com o advento da República -intensificou-se com a transferência do Governo Estadual de Niterói para Petrópolis, onde permaneceu de 1893 até 1902.
O ano seguinte assinala importante acontecimento: realiza-se em Petrópolis a histórica reunião diplomática de que resultaria a assinatura do "Tratado de Petrópolis", pelo qual o Acre foi anexado ao Brasil.
A estrada Rio - Petrópolis , inaugurada em 1928, foi fator preponderante no desenvolvimento do Município, transformando-o de simples cidade de veraneio em grande centro industrial e comercial.
Gentílico: petropolitano
Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de São Pedro de Alcântara de Petrópolis, por força da lei provincial n.° 397, de 20-05-1846 e também por decretos estaduais nº 1 de 08-05-1892 e nº 1-A de 03-06-1892.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Petrópolis, pela lei provincial nº 961, de 29-09-1857, desmembrado de Niterói. Constituído de 5 distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e São José do Rio Preto. Instalado em 17-06-1859.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Petrópolis, pela lei n.° 961, de 29-09-1857.
Pelos decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de 03-06-1892, são criados os distritos de Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e São José do Rio Preto, e anexado ao município de Petrópolis.
Pela lei estadual n° 50, de 30-01-1894, a Capital do Estado foi transladada para Petrópolis, verificando-se a instalação em 20-02-1894. A lei estadual n° 89 de 01-10-1894, declarou Petrópolis capital do Estado do Rio de Janeiro.
Pela lei estadual n° 542, de 4 de agosto de 1902, perdeu a condição de capital do Estado.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 5 distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e São José do Rio Preto.
Assim permencendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 392-A, de 31-03-1938, o distrito de São José do Rio Preto passou a denominar-se São José.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 5 distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e São José ex-São José do Rio Preto.
Pelo decreto-lei estadual nº 1056, de 31-12-1943, o distrito de São José passou a denominar-se Paranaúna.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 5 distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Paranaúma ex-São José e Pedro do Rio.
Por ato das disposições constitucionais transitórias promulgado em 20-06-1947, o distrito de Paranaúna voltou a denominar-se São José do Rio Preto.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 5 distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e São José do Rio Preto ex-Paranaúma.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual nº 5388, de 23-09-1964, é criado o distrito de Posse, com partes do distrito de Pedro do Rio e São José do Rio Preto e anexado ao município de Petrópolis.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 6 distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio, Posse, São José do Rio Preto.
Pela lei estadual nº 1255, de 15-12-1987, desmembra do município de Petrópolis o distrito de São José do Vale do Rio Preto. Elevado à categoria de município.
Em "Síntese" de 31-XII-1994, o município é constituído de 5 distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e Posse.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Fonte: IBGE
DDD de Petrópolis, Rio de Janeiro
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CEP de Petrópolis
Prefeitura Municipal de PetrópolisEndereço: Av. Koeler, 260 Palácio Sérgio Fadel, Centro, Petrópolis - RJ, CEP: 25685100
Telefone / Fax:(24) 2246-9320 (24) 2246-9338
Prefeito: BERNARDO CHIM ROSSI do PMDB
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