Aracruz registra animais silvestres em áreas urbanas

FacebookTwitterPinterestWhatsAppTelegramLinkedin Com apoio da Suzano, o Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias) já cuidou de mais de 120 mil animais ao longo de três décadas. Foto: Divulgação

Em fevereiro, animais silvestres foram avistados em áreas urbanas e praias de Aracruz. No primeiro dia do mês, por exemplo, um bicho-preguiça foi registrado em plena praia da Biologia, em Santa Cruz. Dias depois, um lobo-guará foi avistado correndo por uma rua do bairro Vila Rica, em Aracruz, e até uma cobra jararacuçu foi flagrada em um clube de Linhares, cidade vizinha de Aracruz. Em momentos assim podemos notar a importância do Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias), localizado no município aracruzense.

Fundado em 1993 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em parceria com a Suzano, quando ainda se chamava Aracruz Celulose, o Cereias atua há mais de três décadas no acolhimento, tratamento e reintrodução de animais silvestres ao seu habitat. Desde a sua criação, já cuidou de mais de 120 mil animais, entre aves, mamíferos e répteis e recebe rotineiramente espécies de todo o Espírito Santo. Cerca de 80% dos bichos foram devolvidos à natureza, já os outros 20% ficaram abrigados recebendo cuidados ou foram encaminhados a zoológicos devido à gravidade das lesões, o que impossibilitava a soltura na natureza.

Para José da Penha Rodrigues, presidente e responsável técnico do Cereias, o número de animais silvestres encontrados no início de fevereiro se deve principalmente às altas temperaturas. “Com essa quentura imensa é natural que os animais fiquem inquietos e procurem locais mais frescos. Às vezes falta o alimento também e eles precisam se deslocar de uma área para outra e acabam aparecendo em praias ou próximos a residências, aí são recolhidos e trazidos até nós. Chegando aqui, é avaliado. Se for um animal que não apresenta ferimento nenhum, se estiver saudável, se não passou por cativeiro, é solto imediatamente. E tem bicho que está bem fisicamente, mas fica o dia inteiro conosco para descansar do estresse da viagem”, explica.

Quanto ao número de animais recebidos em 2025, José da Penha garante que não houve um aumento e o fluxo está de acordo com a normalidade, com 200 bichos durante o mês de janeiro (160 aves, 26 répteis e 14 mamíferos) e outros 46 em fevereiro (40 aves, 4 répteis e 2 mamíferos).

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