Tigres de Aracruz completa 15 anos

FacebookTwitterPinterestWhatsAppTelegramLinkedin Atletas revelados pelo Tigres: Davi Folli, Pedro Aurélio, Heitor Gabrielli, Esley Reis e Lucas Cirilo em recente visita ao ex-técnico Raí. Foto: Divulgação/GETA

Há exatos 15 anos, em 21 de fevereiro de 2010, com uma bola, 10 coletes e 30 alunos-atletas, Raimundo Nonato de Sousa, o Raí, iniciava o Grêmio Esportivo Tigres de Aracruz, hoje consagrado como uma das maiores potências do futebol de base no Espírito Santo.

Em 180 meses de desafios superados, obstáculos vencidos e diferentes conquistas obtidas, uma coisa não mudou: além do aprendizado do futebol, o Tigres visa a formação de cidadãos. “Sempre quis ver o garoto que passou pelo Tigres, mesmo que não seja jogador profissional, se tornando um cidadão honesto”, assegura Raí.

O Tigres teve origem no desejo de Raí em difundir em Aracruz os conhecimentos obtidos enquanto treinador das categorias de base na Vila Olímpica do Salgueiro, no Rio de Janeiro. “Existiam alguns núcleos de futebol na cidade, mas todos eram muito cômodos, e a ideia de se fazer algo novo incomodou. Foram muitas desmotivações desde então, mas Graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, seguimos em frente, acreditando e persistindo”, conta.

Iniciado como Núcleo Esportivo de Formação de Atletas de Futebol (NEFAF), o hoje Grêmio Esportivo Tigres de Aracruz (nome sugerido pela esposa de Raí, Andrea) teve o pastor Edson Castiglioni e Darly Soares Cabidelli (in memorian) como primeiros apoiadores. Os treinos começaram em um antigo campinho de areia do bairro Planalto e desde outubro de 2019, marcando a virada organizacional do clube, ocorrem no estádio Eugênio Antônio Bitti, o Bambu.

O novo momento vivido pelo Tigres é consequência do seu primeiro grande título, obtido pelo time sub-15 em 2016, nas finais gerais da Copa A Gazetinha, a mais importante competição infantojuvenil do Estado. “A geração 2000 encantou e, com aquele título emblemático, festejado com carreata nas ruas de Aracruz, iniciou um novo tempo para o Tigres. Inspiradas por aquela conquista, vieram muitas outras, tanto dentro quanto fora de campo”, relata Raí.

Time sub-15 que venceu a 40ª Copa A Gazetinha, o primeiro grande título do Tigres. Foto: Divulgação/GETA

Capitão na conquista emblemática do Tigres, Lucas Conceição, o Japão, autor dos dois gols que levaram a decisão para os pênaltis, fala da experiência de ter integrado o clube: “Foram seis anos de aprendizados valiosos. Sem dúvida, vivi momentos marcantes no Tigres. O maior deles foi quando tive o privilégio de levantar a taça mais cobiçada do futebol de base capixaba, representando um grupo aguerrido e obstinado que, ao ser coroado com aquele título memorável, conseguiu uma vitória muito maior: motivar o Raí a continuar seu trabalho em Aracruz. Fico feliz em ver como o Tigres segue fazendo a diferença, moldando caráter e inspirando sonhos. Desejo ainda mais sucesso em todos os aspectos”.

Outro integrante da geração 2000, Brayan Alvarenga, enfatiza: “Participar de boa parte desses 15 anos do Tigres foi uma experiência única e incrível, com vários momentos de vitórias e derrotas proporcionando ensinamentos que refletem em todas as áreas da vida. Não é à toa que digo: ‘nunca será só futebol’. Sou grato ao projeto e fico feliz em ver a proporção que ele tem tomado. Parabenizo o Raí e todos que contribuem ou contribuíram com essa trajetória vitoriosa do Tigres”.

Revelado pelo Tigres, Lucas Cirilo, hoje no Barra, de Balneário Camboriú (SC), tem passagens por Palmeiras, Internacional e Bahia. “O trabalho de Raí com as gerações anteriores permitiu que o Tigres despontasse e viesse a oportunizar que atletas da minha geração tivessem maiores oportunidades de seguir no futebol. Estou vivendo esse sonho e se tem algo que faço questão é de não esquecer onde tudo começou. Gratidão, Tigres! Que venham novas conquistas e mais reconhecimento”, comenta o jovem.

Cada vez mais organizado e competitivo, o Tigres vem se consolidando como referência nessa revelação de atletas. Além de Cirilo, dezenas de garotos receberam oportunidades, como Alison De Nardi, o Jaca, contratado do Vasco, e Esley Reis, o Tubarão, que atua pelo Internacional. E para ampliar ainda mais esse trabalho, Raí ingressou no mercado de representantes de jogadores, consolidando parcerias e estreitando relacionamento com diversos clubes das séries A e B do futebol brasileiro. “Chegamos longe e queremos ir além”, ressalta.

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