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Oito das 11 vítimas que morreram após um ônibus tombar na madrugada de terça-feira (8), na MG-223, em Araguari, no Triângulo Mineiro, já foram identificadas. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil de Minas Gerais nesta quarta-feira (9), durante coletiva de imprensa.

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Do total, cinco vítimas foram identificadas por meio de impressões digitais e outras três pelo reconhecimento da família. “As outras três vítimas a gente aguarda a confirmação de outros institutos de identificação”, explica o delegado regional de Araguari, Luciano Alves dos Santos.

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“Foi um evento de tombamento, mas, além do tombamento, houve arrastamento e, nesse momento, os corpos passaram para a parte inferior e ocorreu o dilaceramento… Teve corpo ejetado e a grande maioria estava embaixo do veículo. Tivemos que levantar o ônibus para acessar os corpos”, complementa o perito Daniel Luíz de Souza.

O motorista disse que teria “visto um vulto” e acabou perdendo o controle da direção ao frear o veículo. As causas do acidente, porém, ainda não foram confirmadas pela Polícia Civil. “No momento estamos colhendo todos esses elementos informativos e todas as provas”, afirma. A corporação tem 30 dias para concluir o relatório final e apontar “as possíveis causas do acidente”.

O condutor do veículo tem 58 anos e trabalha há 32 anos como motorista. Ele era contratado da empresa há quatro anos e alegou que fazia essa rota semanalmente. “O ônibus foi fabricado entre 2019 e 2020 e estava regular”, completa o delegado.

Entenda

Além do condutor, o ônibus transportava 45 pessoas de Goiânia (GO) até Ribeirão Preto (SP) quando o motorista perdeu a direção do veículo e capotou na MG-223, em Araguari, no Triângulo Mineiro, na madrugada dessa terça-feira (8). Onze pessoas morreram, incluindo duas crianças, com idades aparentes entre 2 e 4 anos, segundo informações do Corpo de Bombeiros.

Além das vítimas fatais, nove pessoas estão em estado grave e outros 18 passageiros tiveram lesões leves. Elas foram encaminhadas para o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU).

A reportagem entrou em contato com a unidade de saúde para saber o estado de saúde das vítimas. Se a resposta for enviada, a matéria será atualizada.

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