Estudo investiga relação entre saneamento e saúde em Mato Grosso do Sul

Estudo da AGEMS e secretarias de saúde investiga se investimentos em água e esgoto ajudam a reduzir doenças como diarreia em Mato Grosso do Sul. - (Foto: Divulgação)

Nem todo mundo pensa nisso quando abre a torneira, mas a qualidade da água tem impacto direto na saúde. Um novo estudo em Mato Grosso do Sul pretende medir essa relação: será que investir em saneamento básico realmente reduz doenças, como a diarreia?

Para responder a essa pergunta, a AGEMS (agência que regula e fiscaliza serviços como abastecimento de água e esgoto) se juntou à Secretaria Estadual de Saúde (SES) e à Secretaria de Saúde de Campo Grande (SESAU). O objetivo é cruzar dados sobre dinheiro investido em saneamento e o número de pessoas que ficaram doentes por contaminação da água nos últimos 15 anos, entre 2009 e 2024.

O que será feito? - A pesquisa vai comparar cidades que receberam mais investimentos com aquelas que ainda enfrentam problemas na rede de água e esgoto. A ideia é encontrar onde estão os maiores desafios e o que pode ser feito para melhorar a saúde da população.

“Nós estamos criando um sistema inteligente para organizar todas essas informações e ajudar na criação de políticas públicas mais eficientes”, explica Iara Marchioretto, diretora da AGEMS.

Outra parte do estudo envolve entender como as cidades registram os casos de diarreia e outras doenças ligadas à água. Muitas vezes, os dados são coletados de formas diferentes, o que pode dificultar a análise. A pesquisa quer padronizar essas informações para que o diagnóstico seja mais preciso.

Além dos órgãos públicos, o estudo contará com a participação de empresas que fornecem água e esgoto em Mato Grosso do Sul, como a Sanesul e a Águas de Guariroba.

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