Censo 2022: 3,6% da população de Minas Gerais vive em favelas ou comunidades urbanas

1 de 1 Serra, maior aglomerado de favelas de Belo Horizonte — Foto: TV Globo

Serra, maior aglomerado de favelas de Belo Horizonte — Foto: TV Globo

Minas Gerais está entre os dez estados brasileiros com menos pessoas, em números percentuais, vivendo em favelas e comunidades urbanas. São 739.932 moradores, o que representa 3,6% da população total, de 20.539.989 habitantes. No Brasil, esse índice é de 8,1% – o país tem mais de 16,3 milhões de residentes em favelas.

Os dados são do Censo 2022 e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8).

Na lista com o percentual de residentes em favelas em relação ao total da população em todos os 26 estados do país e o Distrito Federal, MG aparece na 21ª posição. Amazonas ocupa a primeira, com 34,7% dos habitantes vivendo nesses locais, e Mato Grosso do Sul, a última, com 0,6% (veja no gráfico abaixo).

Ao todo, Minas Gerais tem 653 favelas e comunidades urbanas espalhadas por 59 de seus 853 municípios. A maioria (73,7%) tem até 500 domicílios; 15,9%, mais de 500 e menos de mil; e 10,4% das favelas têm mil ou mais domicílios.

Água, lixo e esgoto

O Censo 2022 também investigou a existência de serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo nas favelas e comunidades urbanas.

Veja o resultado nos domicílios particulares permanentes ocupados em Minas Gerais:

🚰 95,6% com ligação à rede geral e que a utilizam como principal forma de abastecimento de água;
🚿 98,8% com canalização de água dentro de casa, apartamento ou habitação;
🚽 86,1% com banheiro ou sanitário com esgotamento sanitário por rede geral ou pluvial e fossa séptica ligada ou não à rede;
🚮 97,2% com lixo coletado por serviço de limpeza diretamente no domicílio ou em caçamba.

Entenda

O IBGE classifica as favelas e comunidades urbanas como "territórios populares originados das diversas estratégias utilizadas pela população para atender, geralmente de forma autônoma e coletiva, às suas necessidades de moradia e usos associados (comércio, serviços, lazer, cultura, entre outros), diante da insuficiência e inadequação das políticas públicas e investimentos privados dirigidos à garantia do direito à cidade".

Ainda segundo o Censo 2022, são consideradas favelas e comunidades urbanas aquelas com "predominância de domicílios com graus diferenciados de insegurança jurídica da posse" e pelo menos um dos critérios abaixo:

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