Com lance de R$ 11,5 milhões, consórcio vence leilão para administrar escolas de Sorocaba, Itapetininga e Salto de Pirapora

Consórcio administrará 16 escolas na capital e no interior de São Paulo — Foto: Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP

O Consórcio SP + Escolas venceu, com lance de R$ 11,5 milhões, o leilão de parceria público-privada (PPP) para construir, gerenciar e operar serviços não pedagógicos de unidades escolares do Lote Leste, pacote de privatização que inclui também escolas em Sorocaba, Itapetininga e Salto de Pirapora (SP). A cerimônia aconteceu na tarde desta segunda-feira (4), na Bolsa de Valores, a B3, em São Paulo.

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A concessionária, conforme o governo do estado, ficará responsável pela melhoria e modernização da infraestrutura das escolas da rede estadual. As atividades pedagógicas seguem sob responsabilidade da Secretaria da Educação.

O leilão ocorre por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI-SP). O programa conta também com escolas da Grande São Paulo e no interior: Aguaí, Arujá, Atibaia, Campinas, Carapicuíba, Diadema, Guarulhos, Leme, Limeira, Peruíbe, São João da Boa Vista, São José dos Campos, e Suzano.

Em Sorocaba, a construção será na zona oeste da cidade. Já em Salto de Pirapora, pelas coordenadas do edital, será no bairro Residencial Nova Metropolitana. Em Itapetininga a construção será no bairro Taboãozinho.

Autonomia e agilidade

O governado do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos) comentou o resultado de leilão. “Estamos dando mais um passo importante: fechando a parceria para a construção de 33 novas escolas, que contarão com equipamentos modernos. Com isso, resolveremos um problema significativo, pois muitas escolas do estado estão muito antigas e com uma estrutura defasada. Vamos transformar esse cenário por meio das Parcerias Público-Privadas (PPPs). Aqueles que estudarem nessas novas escolas certamente terão acesso a uma infraestrutura diferenciada”, afirmou o governador.

Ainda conforme ele, com a nova modalidade de administração, as escolas terão mais autonomia. “Anteriormente, as diretorias de ensino realizavam suas licitações e o diretor tinha que assumir essa responsabilidade. Com essa mudança, teremos um gestor privado que cuidará da parte operacional, enquanto o gestor pedagógico ficará focado na qualidade do ensino. E essa estrutura vai somar aos outros avanços pedagógicos que estão em andamento e que dão ferramentas para ajudar os nossos jovens a vencer”, acrescentou Tarcísio.

Manifestantes protestam contra leilão das escolas

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