Você já teve a sensação de que o tempo estava se arrastando?
Talvez você estivesse trabalhando no escritório, sentado em sua carteira na escola durante uma aula monótona ou esperando por uma consulta médica, e quando olhou para o relógio poderia jurar que os 15 minutos que o ponteiro se moveu demoraram duas vezes mais.
Não importa o quanto você se mexa na cadeira, o tempo parece demorar mais para avançar em direção ao futuro.
Por outro lado, também há momentos em que você sente que o tempo passa depressa demais. Conversas envolventes com amigos e pessoas queridas podem levar horas, mas dão a impressão de que transcorreram em apenas alguns minutos.
Você talvez se levante correndo na hora em que toca o despertador, pela manhã, mas ainda assim chega atrasado ao trabalho. E fica perplexo sem saber onde esse tempo perdido foi parar.
O tempo é um conceito estranhamente contraditório. Muitas pessoas pensam nele como uma forma concreta de descrever quanto um evento demorou a transcorrer.
E por que não o faríamos, já que dispomos de engenhosos aparelhos como os relógios? A tecnologia moderna nos forneceu relógios que nos ajudam a medir o tempo com precisão. Os relógios atômicos, que medem as frequências de ressonância de átomos, são ainda melhores para medir o tempo.
Quando uma pessoa que estava parada avança 10 passos, podemos facilmente medir, com um cronômetro, o número de segundos que aquela curta jornada necessitou.
Mas o tempo nem sempre nos parece preciso. Quando você introduz duas pessoas diferentes na equação, especialmente se elas não dispuserem de relógios, fazer com que concordem quanto à experiência de tempo que podem ter tido juntas se torna uma tarefa difícil.
Por isso, será que o tempo é tão simples quanto imaginamos ou é mais relativo? E de que maneira tempo e espaço se conectam?