Embora digam que o Acre não exista, o estado é repleto de histórias e rico em recursos naturais e culturais. Situado em meio à floresta amazônica e é berço de grandes celebridades brasileiras conhecidas internacionalmente.
A autora Glória Perez, por exemplo, nasceu em Rio Branco, capital do estado, e escreveu novelas como o Clone, América, Caminho das Índias e a atual Salve Jorge. O maior produtor de borracha do Brasil também foi berço para a ambientalista e política Marina Silva, conhecida por suas lutas ambientais e sociais mundo afora.
Basta anunciar uma promoção para viajar a Rio Branco que começam as piadas sobre a existência do Acre. A cidade é pouco conhecida pelos brasileiros, mas é capaz de surpreender muita gente.
São várias as opções do que fazer em Rio Branco. Você pode conhecer construções históricas, centros culturais, museus, fortes, parques nacionais e aproveitar para se banhar nas mais diferentes cachoeiras.
Um lugar impossível de não visitar é o Calçadão da Gameleira, a parte mais antiga da cidade. O lugar é repleto de casinhas multicolores, uma ao lado da outra, que possibilita fotos incríveis. Aproveite para atravessar a Passarela Joaquim Macedo, o mais moderno cartão postal de Rio Branco.
A capital acreana nasceu aos pés da centenária árvore gameleira, que passou a ser um dos cartões postais mais famosos da cidade. A árvore continua no mesmo lugar até hoje e possui 20 metros de altura e 2,5 metros de diâmetro.
No calçadão da Gameleira também é concentrado o agito noturno da capital. Os antigos casarões foram transformados em restaurantes e discotecas e lá passou a ser o ponto de encontro dos boêmios de Rio Branco. O ritmo que mais embala as noites da cidade é o forró.
Culinária
O Mercado Velho é o local indicado para experimentar o prato famoso da culinária acriana, a “baixaria”, que leva cuscuz com carne moída, ovos fritos e cheiro verde. Os moradores contam que o lanche é o preferido para recuperar as forças após uma noite de folia e é ideal para os famintos.
Com a mistura de tradições sulistas, paulistanas, nordestinas e indígenas surgiu uma culinária única, que junta a carne de sol – mais conhecida como carne seca – com o pirarucu, peixe típico da região.