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Explicação das novas regras de diversidade do mercado de ações brasileiro

Em meio a transformações vertiginosas é preciso estabelecer diretrizes fundamentais que visam a equilibrar o terreno de atuação, uma ação capaz de moldar a maneira que as estruturas de mercado se desenvolvem. Este é o panorama atual do Brasil, ao introduzir regras inéditas de diversidade para empresas listadas na bolsa de valores.

Uma mudança significativa na regulamentação do mercado financeiro

A bolsa de valores do Brasil, B3, divulgou novos regulamentos de listagem, exigindo uma diversidade de gênero mínima nos conselhos administrativos das empresas que desejam abrir capital. Tradicionalmente, o ambiente corporativo brasileiro é caracterizado pela escassez de diversidade de gênero. Contudo, a B3, decidiu romper paradigmas. Segundo as novas regras, as empresas que desejam ter seu capital aberto na B3 precisam garantir que companhias elejam pelo menos 1 mulher e 1 integrante de minorias (pessoas pretas e pardas, LGBTQIA+) em cargos de liderança com expectativa de implementação até 2026 e possíveis punições para quem não se enquadrar.

Uma justificativa sólida

A fundamentação teórica dessas novas regulamentações se apoia em uma ideia de que a diversidade na liderança corporativa impulsiona a inovação, encoraja uma gama mais vasta de pensamento e proporciona um melhor desempenho financeiro.

Um exemplo elucidativo de como as empresas podem se beneficiar da combinação de perspectivas diversas é a IQ Option, uma empresa de serviços financeiros renomada por seus influentes e diversificados membros do conselho administrativo.

A empresa McKinsey fez um estudo que demonstrou uma relação direta entre a diversidade de gênero no nível executivo e indicadores financeiros, como lucratividade e criação de valor. O resultado? Empresas com mais mulheres e homens em cargos altos ganham mais.

Mas nem todo mundo concorda. Alguns dizem que é só uma moda essas exigências como uma diversidade imposta, um fenômeno denominado de tokenismo.

Outros acham que é o caminho certo. E não é só no Brasil que se fala disso, países bem distintos como a Noruega e a Malásia debatem a mesma questão. Mas em solo tupiniquim tem algo muito especial. Aqui, a diversidade é valorizada. E isso pode fazer toda a diferença no mundo dos negócios.

A trajetória a seguir

Navegar por um novo caminho em meio às correntes econômicas raramente é uma tarefa fácil. Contudo, neste processo tumultuado, o Brasil está servindo como um teste crucial para outras nações que consideram medidas análogas. Outros mercados dever se inspirar nessas ações e mudarem o fluxo também inaugurando uma nova conjuntura que responde as demandas e necessidades sociais que assim como os mercados, seguem se modificando.

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