Férias, tempo de viajar para reencontrar a família, voltar pra aquela cidade onde você conheceu o amor da sua vida, passar alguns dias relaxando na praia ou então simplesmente conhecer novos lugares. Para realizar essas viagens, é muito provável que você tenha que pegar a autoestrada, e é aí que eles aparecem, os radares de velocidade.
Quando o assunto vem a tona, surge uma eterna e enorme discussão sobre a utilidade dos radares de trânsito, muitos dizem que eles salvam vidas, outros dizem que eles apenas servem como mais uma maneira de arrancar dinheiro do motorista. Se isso é verdade ou não, não cabe a nós decidir, mas sim explicar como eles funcionam.
Existem dois tipos de radares hoje em dia, mas ambos funcionam de uma forma bem parecida, vamos entender cada um deles.
Radar fixo
Os chamados “pardais” contam com três séries de sensores atravessam a estrada mantendo determinada distancia entre cada uma delas, estes sensores emitem sinais eletromagnéticos o tempo todo, quando o carro passa pela primeira série de sensores, este é desativado, e só será ativado novamente quando o carro passar pela segunda série de sensores.
O tempo que a primeira série de sensores levou para ser reativado é calculado por um computador que fica no topo de um poste ao lado deles, e é esse tempo que, depois de um novo calculo (distancia do poste dividido pelo tempo de resposta é igual à velocidade), vai indicar a velocidade que o carro passou no radar. Para garantir que esse calculo esteja correto, esse caçulo é repetido, porém a segunda e a terceira série de sensores.
Depois que os dados são obtidos e a velocidade é verificada, se o carro estiver acima do limite permitido, a câmera do radar, que fica acima do computador no poste, é acionada e captura imagens da placa do veículo infrator, enviando esta para a central da empresa responsável pela segurança da rodovia, esta empresa possui um software de identificação de letras e números das placas que automaticamente identifica o veículo e gera um multa.
Radar móvel
Esse sensor é utilizado pelos policiais em rodovias durante as blitz realizadas por eles, com esse radar eles podem aplicar multas e interceptar carros mais facilmente, aumentando a qualidade da segurança no local.
O sensor do radar envia ondas de rádio para os veículos e as recebe novamente assim que estas encontram algum objeto de metal em movimento, no momento em que as ondas encontram algo, o espaço entre cada uma se torna reduzido e sua frequência aumenta de acordo com a velocidade do veículo, ou seja, quanto maio a frequência, maior é a velocidade.
Este efeito de emissão e recepção de resposta por ondas de rádio é chamado de Doppler, um bom exemplo que podemos usar para representa-lo é pela acústica, quando você houve o barulho da sirene de uma ambulância vindo em sua direção, você poderá perceber que depois que ela passar por você o som não parecerá ser o mesmo, isso é explicado pela frequência das ondas sonoras, que assim como as ondas de rádio podem ser diferenciadas pela distância.