Jonathan Brown morador de Milton Keynes, uma cidade próxima a Londres, Inglaterra, conviveu com dislexia durante toda vida. Ele conta que passou a superar as dificuldades trazidas pelo distúrbio depois de começar a aprender a língua fictícia da raça alienígena do filme Jornada nas Estrelas (Star Trek).
Sempre ao escrever ou ler, Brown perdia algumas palavras, fruto da sua dislexia. Porém ao dedicar-se na tradução do klingon, ele percebeu que poderia usar uma parte diferente de seu cérebro para realizar essas tarefas com sucesso.
“A dislexia não é algo que você possa passar por cima, você convive com ele. Não é necessariamente um obstáculo, você acaba descobrindo maneiras diferentes de aprender as coisas.”
“Com os jogos de linguagem que vieram no CD (curso sobre klingon) eu tive a atenção de colocar as palavras em um lugar diferente do habitual, isso contribuiu para o desenvolvimento de minha memoria de logo prazo”
Essa descoberta acidental pode ajudar cientistas e educadores no tratamento desse distúrbio que atinge cerca de 17% da população mundial.
Aprenda mais sobre a dislexia:
http://www.dislexia.org.br/
http://www.brasilescola.com/saude/dislexia.htm
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?657
[via blastr]