O Alzheimer é uma doença neurológica degenerativa que causa a diminuição das funções cognitivas. Com isso, o indivíduo possui redução na sua capacidade de se relacionar socialmente e capacidade de trabalho. Isso porque, causa alterações no comportamento.
No início da doença, a pessoa começa a apresentar perda de memórias recentes, podendo até mesmo lembrar com detalhes de acontecimentos mais antigos. Contudo, pode esquecer o que comeu na refeição anterior.
Conforme o quadro vai evoluindo, o paciente vai apresentar alterações na capacidade de linguagem, compreensão, orientação e aprendizado.
Em geral, a pessoa torna-se cada vez mais dependente da ajuda de terceiros, até mesmo para necessidades básicas, como alimentação e higiene pessoal.
Muitos pensam que o Alzheimer é uma doença da velhice. Contudo, há pacientes que apresentam um início precoce, entre 40 e 50 anos.
O início tardio ocorre quando a doença se manifesta somente após os 65 anos.
O Alzheimer é uma das causas mais comuns da demência
No Brasil, estima-se que cerca de 55 mil novos casos de demência ocorram todos os anos, sendo a grande maioria causada por Alzheimer.
Em pacientes com Alzheimer, as células cerebrais apresentam degeneração e acabam morrendo. Por conta disso ocorre o declínio da função mental e memória.
A demência, que é a perda de habilidades sociais e intelectuais, possui estágios de gravidade, que pode ser mais brando a até mais grave, onde a pessoa passa a depender dos outros de forma completa.
O que se nota é que a doença se caracteriza pelo agravamento progressivo dos sintomas. Entretanto, há pacientes que apresentam períodos de maior estabilidade.
As causas do Alzheimer
Não se sabe ao certo a causa do Alzheimer, mas os pesquisadores acreditam que a doença é causada por uma combinação de fatores genéticos e estilo de vida que afetam o cérebro ao longo do tempo.
Até então, os cientistas estão longe de descobrir o que causa a doença. O que se sabe é que o Alzheimer ocasiona a morte das células cerebrais, o que faz com que o paciente com o cérebro afetado tenha muito menos células e também menos conexões entre as células sobreviventes, quando comparadas com um cérebro saudável. Com a morte das células, o cérebro vai encolhendo.
Como não se sabe a causa, também não é possível dizer ao certo como fazer a prevenção. Mas, o que se observa é que ter um estilo de vida saudável diminui os fatores de riscos para o desenvolvimento da doença.
Os estágios do Alzheimer
A Doença de Alzheimer se caracteriza por 3 estágios, que são:
1. Estágio Inicial: O começo da doença raramente é percebido e, muitas vezes, é visto como uma consequência do processo de envelhecimento. Neste estágio a pessoa pode apresentar: problemas de linguagem, perda de memória (em especial recente), dificuldade para tomar decisões, fazer confusão com dias da semana, mudanças de humor, reagir com raiva, perda de interesse e motivação e etc.
2. Estágio Intermediário: A doença começa a progredir e as limitações começam a ficar mais claras e graves. O paciente pode: ter perda de memória mais aparente, ser incapaz de viver sozinho, ficando dependente de um cuidador, apresentar dificuldade com a fala, pode ter alucinações, repetir a mesma coisa várias vezes e entre outros sintomas.
3. Estágio avançado: No estágio avançado, a pessoa passa a ter total dependência e inatividade, apresentando dificuldades para comer, incapacidade de se comunicar, incontinência urinária e fecal, dificuldade para andar, manifesta comportamento inapropriado em público e etc. Em geral, nesse estágio o paciente passa a viver confinado em uma cadeira de rodas ou cama.
O recomendado é que ao notar os primeiros sintomas do Alzheimer, o paciente procure tratamento médico, pois dessa forma é possível obter uma melhor qualidade de vida e, até mesmo, trabalhar na estabilização dos sintomas.